Atualmente, o mercado de EPS está em pleno crescimento no Brasil. O consumo aparente do produto no país, em 2012, foi de 96.000 ton/ano.

A construção civil destaca-se como um dos principais mercados do EPS, sendo estimado que 50% da produção brasileira são destinados a este setor. São várias as aplicações do produto na construção, entre elas enchimento de lajes, telhas, sistemas construtivos, concreto leve, forros, estabilização de solos (geofoam), entre outras.

Um dos pontos fortes do EPS em prol da sustentabilidade é referente à redução do consumo energético propiciado pelas suas propriedades e características técnicas. A aplicação do EPS em projetos construtivos e arquitetônicos permite uma economia de energia que pode chegar a 30%.

E as vantagens não param por aí. Além da baixa condutividade térmica, baixo peso, resistência ao envelhecimento, absorção de choques, resistência à compressão e absorção de água, o EPS é um material versátil e de fácil manuseio, o que garante uma economia de cerca de 20% no prazo de construção, além de apresentar uma redução de 6% a 8% no custo total do projeto.

É importante salientar que esse material também é utilizado em outras aplicações da infraestrutura, como blocos de geofoam para a estabilização de solos, por exemplo.

Fabricado no Brasil desde meados dos anos 60, o EPS é um plástico inerte, atóxico, além de versátil, higiênico. Porém, a maioria das pessoas não sabe que se trata de plástico e que os plásticos são 100% recicláveis, ou seja, o material deve ser separado na coleta seletiva e encaminhado para reciclagem.

Após o processo de reciclagem, o EPS é destinado a empresas que transformam o produto em materiais como molduras, rodapés, material para escritório, entre outros. No entanto, a indústria de reciclagem poderia atuar de forma mais contundente e representativa se a coleta fosse mais eficiente. Se as pessoas não sabem como destinar adequadamente o EPS pós-consumo e, pior, se não existe coleta seletiva, o material reciclável em questão vai parar no aterro sanitário, eliminando-se todo o benefício de seus atributos sustentáveis.