Desde julho de 2013, o Estádio Governador Magalhães Pinto já garantiu que cerca de 93 toneladas de resíduos gerados no estádio em dias de jogos e eventos deixassem de ser enviados para aterros sanitários. A iniciativa é graças a uma parceria firmada com a Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Belo Horizonte (Asmare).

O projeto desenvolvido pelo estádio, conhecido como Mineirão, é chamado de “Gigante pela Natureza”. Por meio dele, na partida de maior público deste ano no estádio, o clássico Cruzeiro e Atlético, em fevereiro, foram reciclados 275 kg de metal, 254 kg de papel e 302 kg de plástico, material gerado pela presença de cerca de 40 mil torcedores. Somente em 2016, nas 54 partidas da temporada profissional de futebol, 32 toneladas de materiais que se tornariam lixo foram reciclados pelos catadores da Asmare.

O “Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Mineirão” determina como serão tratados os diferentes tipos de resíduos gerados no espaço. O material biodegradável procedente da manutenção do jardim e das podas do gramado e árvores vai para uma usina de compostagem, enquanto os recicláveis, como caixas de papelão, plástico e latinhas de alumínio são tratados em parceria com a Associação.

“Essa ação é pautada no tripé econômico, ambiental e social da sustentabilidade e contribui, por isso, com a reinserção da população de rua na vida cidadã”, afirma a analista Ambiental do Mineirão, Bárbara Freitas. A equipe de coleta de recicláveis no estádio é composta por 13 catadores que trabalham em dias de jogos e também realizando, nos dias seguintes, a triagem de todo o material, o que garante a destinação correta desses resíduos.

Fonte: Ciclo Vivo