Quem já quebrou punho, braço ou dedos das mãos sabe que até hoje ainda é comum usar uma técnica antiga para resolver a situação: a imobilização com gesso. Entre as lesões ocorridas com brasileiros, 60% são nessas partes do corpo. Apesar da alta ocorrência, o tratamento na maioria das vezes é o mesmo desde o século 19.
No entanto, o gesso coça, esquenta, pesa e fica com mau cheiro. Algo bem desagradável.
Com o objetivo de diminuir esses desconfortos e facilitar o trabalho de profissionais como enfermeiros, uma equipe multidisciplinar criou, em 2015, a Fix it, uma startup que está reinventando a forma como as pessoas tratam lesões ortopédicas que necessitam de imobilização.
Os produtos são fabricados em impressoras 3D, a partir do plástico. Logo, eles podem ser molhados ou mergulhados em água tranquilamente. Além disso, pela característica termoplástica do material, os imobilizadores, mesmo que sejam fabricados em placas, ajustam-se perfeitamente à anatomia do membro do paciente de forma rápida e prática. Para finalizar, a startup apostou em um design inovador: colorido, arejado e anatômico para que a experiência do usuário durante o tratamento seja a mais confortável possível, sem fazer com que ele perca a autonomia.
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