Desde o dia 13 de abril, a cidade São Paulo passou a disponibilizar um ponto de coleta de isopor para incentivar sua população a realizar o descarte correto. Segundo o vereador Gilberto Natalini, responsável pelo projeto, a ideia é conscientizar todos os cidadãos sobre a reciclagem do isopor – que precisa de pelo menos oito anos para se decompor na natureza.
A iniciativa de criar o PEV-M (Ponto de Entrega Voluntária Monitorado) tem como objetivo reaproveitar todo este material que, antes, seria descartado junto ao lixo comum e agora pode ser usado como matéria-prima para produção de novas molduras de quadro, chinelos, telhas termoacústicas, entre outros.
Localizada na área externa da Câmara Municipal de São Paulo, a PEV-M já está à disposição das pessoas que quiserem descartar corretamente suas embalagens de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros equipamentos, em uma área reservada para que o cidadão descubra mais informações sobre o material e o seu processo de reaproveitamento. Depois disso, todo o volume recolhido é encaminhado para as cooperativas Coopervivabem e Cora para tratamento e comercializado junto às fábricas que farão uso deste material.
Oficialmente, o material é batizado como EPS (sigla internacional para Polietileno Expandido), mas se popularizou como isopor após a empresa Knauf Isopor registrar a marca.
O projeto conta com a parceria da Plastivida e da Comissão de EPS da Abiquim, que, em 2015, já haviam lançado a Campanha Recicla Isopor® com o mesmo objetivo. Conforme informações dos responsáveis pelo PEV-M, apenas cerca de 34,5% do isopor pós-consumo foi reaproveitado para reciclagem. A ideia é aumentar exponencialmente esse número – já que existe a possibilidade de novos pontos de coleta serem criados na capital paulista.
Desta forma, a expectativa do projeto, a longo prazo, é gerar maior economia na produção de EPS, movimentar o setor de reciclagem e, consequentemente, empregar novos profissionais na área. As informações são do Pensamento Verde.
Fonte: Investimentos e Notícias