O Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR) promove uma mostra sobre reciclagem. Durante os dois dias, alunos de instituições privadas de ensino vão apresentar trabalhos sobre a importância do descarte correto do Poliestireno Expandido, mais conhecido como isopor, e ainda apresenta os produtos que podem ser fabricados a partir desse material.

A mostra, que acontece na sexta-feira e sábado, pretende desmistificar a ideia de que o isopor não pode ser reciclado e, com isso, acaba indo para o lixo comum. O objetivo, portanto, é conscientizar a população — em especial os estudantes que participam da mostra. A 7ª Mostra da Escola Particular sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos acontece no no Shopping Palladium Curitiba.

Durante os dois dias, alunos de instituições privadas de ensino vão apresentar trabalhos sobre a importância do descarte correto do material e os produtos que podem ser fabricados a partir dele. Os projetos são resultado do programa do Sinepe/PR Planeta Reciclável, desenvolvido para debater a sustentabilidade entre os estudantes.

"A Mostra da Escola Particular sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos tem o mérito de levar às pessoas a conscientização sobre a sustentabilidade ambiental e até financeira, por meio da reciclagem e do reuso", ressalta o presidente do Sinepe/PR, Jacir Venturi. Para a coordenadora da mostra e vice-presidente do Sinepe/PR, Esther Cristina Pereira, o debate do tema nas escolas faz com que as novas gerações se tornem mais responsáveis e multipliquem o conhecimento dentro das suas casas.

Reciclagem

Isopor® é o nome comercial do Poliestireno Expandido (EPS), um tipo de plástico que contém menos de 5% de matéria-prima e mais de 95% de ar. É possível reaproveitar 100% do EPS, que pode ser transformado em solados de calçados, molduras, rodapés e brinquedos, entre outros produtos. Apesar disso, a reciclagem encontra alguns obstáculos. O EPS, apesar de leve, é volumoso, o que acaba encarecendo seu transporte e faz com que algumas empresas e cooperativas ainda não tenham interesse na coleta. Segundo o Instituto Plastivida, o Brasil produz aproximadamente 60 mil toneladas de EPS por ano e importa outras 30 mil.

Deste total, o índice de reciclagem é de 24,5%. A usina de reciclagem de Campo Magro envia o EPS que vem dos caminhões do "Lixo que não é Lixo" para uma unidade da empresaSanta Luzia, em Araucária, onde há um equipamento de reciclagem

Fonte: Bem Paraná