Na próxima semana, Farroupilha (RS) dará início a uma ação pioneira de educação ambiental. Mais de 500 professores da rede municipal de ensino, além de mais de 6 mil alunos, passarão por um processo de capacitação sobre as boas práticas de uso, coleta seletiva e reciclagem de plásticos. Para tanto, a equipe de educação ambiental da Plastivida, instituto socioambiental dos plásticos, estará presente nas mais de 20 escolas inscritas, entre os meses de março e abril.
Trata-se do Projeto Plástico do Bem, iniciativa do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), que conta com o apoio da prefeitura municipal de Farroupilha, por meio das secretarias municipais de Educação e de Meio Ambiente.
Segundo Jaime Lorandi, presidente do Simplás, o objetivo é promover o conhecimento sobre os benefícios dos plásticos para as pessoas, assim como fomentar, por meio da informação científica e de ações práticas, a coleta seletiva e o encaminhamento dos materiais pós-consumo para a reciclagem. “A ideia de reaproveitamento e geração de renda do Projeto Plástico do Bem chegará aos estudantes que se tornarão multiplicadores dessas práticas”, explica Lorandi.
No dia 22 de março, será realizada a capacitação de professores, orientadores, diretores e integrantes dos Círculos de Pais e Mestres (CPMs) das escolas participantes, em Farroupilha. Para esse evento, são aguardadas cerca de 300 pessoas, inicialmente. Já a capacitação dos estudantes está prevista para ser realizada em duas etapas, entre os dias 26 e 29 de março e 2 e 6 de abril.
Ainda nessa ação, a Plastivida estará distribuindo 3 mil exemplares do livro NÓS E O PLÁSTICO (26 pgs), que mostra a presença dos plásticos no dia a dia das pessoas, trazendo praticidade, higiene, durabilidade, leveza, segurança e bem-estar, além das formas de reutilização e a importância da coleta seletiva e da reciclagem.
Para Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, a importância da ação vai além da formação de multiplicadores das boas práticas de consumo e descarte. “Estamos realizando um trabalho de transformação, por meio do conhecimento”, afirma o executivo. E completa: “Quando engajamos as pessoas por meio da informação científica e do exemplo prático, mudamos a forma como elas consomem e como se relacionam com seus resíduos, apresentamos reais benefícios econômicos e ambientais e, com tudo isso, transformamos comunidades inteiras de forma perene”.