As sacolas podem ser feitas de polímeros, de fonte renovável, biodegradável ou não. São de grande utilidade às pessoas, garantindo comodidade, bem-estar e economia.

Ações que promovem a fabricação de sacolas resistentes, fabricadas dentro dos padrões da norma técnica ABNT NBR 14937, e o engajamento da sociedade como um todo para difundir o uso responsável das sacolinhas, assim como seu descarte correto, têm surtido efeito positivo na redução do desperdício e na preservação ambiental.

Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas

Trata-se de um exemplo de iniciativa para promover as boas práticas de uso e descarte corretos, a partir de um mote como as sacolas plásticas, tomando como base sacolas plásticas fabricadas em conformidade com a Norma Técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 14.937/2010.

Desenvolvido pela Plastivida, Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e Instituto Nacional do Plástico (INP), o Programa se baseia no conceito de “responsabilidade compartilhada”, ou seja, seu objetivo é de uma aliança voluntária, liderada pela indústria, envolvendo toda a cadeia de valor, desde os fornecedores de matérias primas e de sacolas plásticas, passando pelos supermercados, até a população e o poder público.

Sacolas resistentes não precisam ser utilizadas em duplicidade, ou seja, não há necessidade de serem colocadas uma dentro da outra e podem ser utilizadas e reutilizadas. O Programa incentiva que os próprios funcionários dos supermercados (gerentes, caixas e empacotadores), atuem como agentes e educação ambiental e transmitam ao consumidor essa informação.

Ao final da vida útil das sacolinhas, elas devem ser descartadas corretamente pelo consumidor – ou para a reciclagem ou para embalar seu lixo doméstico. É nesse momento que o Poder Público participa do processo, através da disponibilização de serviço de coleta seletiva de lixo.

O Programa percorre o Brasil e costuma obter importantes índices de redução do desperdício das sacolinhas (acima de 20%).

Exemplo Rio Grande do Sul

Um exemplo de sucesso referente ao consumo consciente das sacolas plásticas foi desenvolvido no Rio Grande do Sul, onde foi tratada com o envolvimento de todos (população, setores público e privado, varejo e associações pertinentes) e não apenas de grupos isolados.

A população gaúcha foi beneficiada com o programa de educação ambiental “Sacola Bem Utilizada Ajuda O Meio Ambiente”, que fomenta o uso responsável, as boas práticas de reutilização e o descarte corretos das sacolinhas.

Como resultado, foi regulamentada a Lei n° 13.272/09, que proíbe o uso de embalagens plásticas que estejam fora especificações estabelecidas pela ABNT no estado, para que haja redução no desperdício e para que se promova a reutilização – como já vem acontecendo nos supermercados do estado que adotaram sacolas com o selo de qualidade.

Neste caso, todos são beneficiados, o meio ambiente, a população e até mesmo os supermercados, que conseguem economizar, distribuindo menos sacolas, por elas serem mais resistentes, evitando-se, assim, o uso de sacolas em duplicidade (uma dentro da outra) ou sua subutilização, quando se coloca menos itens de compras do que a sacola poderia suportar.

Esse exemplo mostra que com conhecimento, embasamento técnico, além do envolvimento das pessoas comprometidas em buscar soluções para o bem comum, pode-se chegar às melhores soluções e ao desenvolvimento sustentável.

Pesquisa Vox Populi - Opinião da população de Belo Horizonte acerca da retirada das sacolas plásticas (setembro, 2012)

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Pesquisa Datafolha - Opinião da população sobre o uso de sacolas plásticas (agosto, 2012)

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Estudo Ecoeficiência de Sacolas de Supermercado

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Estudo Microbiológico - Relatório da verificação de contaminação microbiana em embalagens para transporte de alimentos

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Estudo Datafolha - Relação dos consumidores com sacolas plásticas (junho 2011)

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Sacola plástica é o tipo mais sustentável, comprova estudo britânico

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Pesquisa IBOPE

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